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Contamos com fazendas no interior de São Paulo, Região Sudeste do Brasil. Nossos plantios estão localizados em áreas com condições  edafoclimáticas adequadas ao desenvolvimento do Pinus Elliotti de onde gera sua cadeia de valor.

O Grupo AS Resinas trabalha de maneira sustentável em consonância com as leis em todas as suas florestas, com treinamento, acompanhamento e valorização constante dos colaboradores que as mantém. Este modelo de gestão garante abastecimento da fábrica com qualidade do produto final desde a sua origem, assim como, garante a conservação das florestas ativas e a preservação da biodiversidade local.


Por definição estratégica, além de florestas próprias o grupo também arrenda áreas economicamente viáveis e compra resina de parceiros estratégicos, uma vez que sua unidade fabril está localizada em um dos maiores pólos de resina de pinus do Brasil.

Para garantir que todas as resinas recebidas na fábrica atendam aos padrões de qualidade, elas são testadas e classificadas conforme suas especificações.

Conheça a seguir as etapas do processo sivicultural do cultivo das mudas em viveiros ao transporte da goma resina à fabrica.

Viveiro

A escolha das mudas para a formação da floresta é fator determinante para sua vida útil – estimada em 20 anos – e para a produtividade da árvore. Priorizando os valores sustentáveis de cultivo e com ênfase no melhoramento genético de espécies, o Grupo AS Resinas conta com viveiro de mudas, contendo infraestrutura moderna e padrões rigorosos de qualidade.

Viveiro

Para garantir bons resultados na safra, nossas mudas são originadas de plantas selecionadas. As sementes são extraídas de pomar de sementes clonal (PSC) próprio e recebem cuidados específicos.

Elas são semeadas em tubos por 10 dias, até que comecem a germinar. Aos 4 meses de idade são transplantadas e disponibilizadas para o plantio em nossas fazendas.

 

Plantio

Ao chegar às fazendas da empresa, as mudas são descarregadas próximo aos locais onde serão plantadas.

Os canteiros, distantes 3,0 x 3,5 metros um do outro, diminuem os riscos de competição nutricional e proporcionam espaçamento adequado ao desenvolvimento e produtividade da floresta.


Plantio

Controle de pragas e doenças

Na fase de formação das florestas, período que vai do plantio até a árvore completar dois anos de idade, são feitos controles de pragas e roçada.

Para que esse rígido controle fitossanitário seja eficaz, são realizadas inspeções periódicas, que fornecem subsídios aos engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas para a tomada da decisão correta, indicando o melhor tratamento, na dosagem adequada e, principalmente, no momento certo.

O controle químico de pragas e doenças é feito via utilização de herbicidas e fungicidas que possuem registros atualizados junto aos órgãos responsáveis.


Controle de pragas e doenças

Resinagem

A operação de estria do pinus e coleta da goma resina é realizada no período denominado safra.

A seleção das árvores é um fator primordial para o início da resinagem. Uma resinagem precoce danifica os canais resiníferos e prejudica o crescimento e desenvolvimento da árvore. Normalmente os indivíduos selecionados apresentam 18cm de DAP mínimo.

Resinagem

As principais ferramentas utilizadas são: Estriador de bico ou riscador; Estriador comum; Raspadores de Resina; Bisnagas ou Almotolias.

Através de ferramenta adequada abre-se um corte que seja suficiente para atingir o lenho sem feri-lo, para que os canais resiníferos fiquem expostos. O giro de estrias para produção de goma variam de 1 a 2,5 corte/mês determinados pelas condições climáticas. Geralmente nos períodos de inverno adota-se 1,5 estria/mês. Nos meses mais quentes esse número sobe a 2,5 estrias/mês.

A aplicação de pasta estimulante é outro fator importante que determina a produtividade da árvore, tendo a função de ativar os canais resiníferos aumentando sua exsudação. Sua aplicação deve ser uniforme, evitando perdas no processo.

Coleta

A goma coletada é armazenada em tambor e então transportada para a fábrica.

Quando o saco plástico atingir 60% de sua capacidade dá-se início à coleta de goma resina. Essa coleta deve ser realizada manualmente, removendo a goma do saquinho e colocando nos baldes coletores retirando, sempre que possível, o excesso de água e impurezas. A goma dos baldes coletores deverá ser transferida para tambores de 200kg com o saco plástico (sacão) espalhados estrategicamente nos talhões visando minimizar a circulação.


Coleta

Transporte fazenda-fábrica

Finalizada a coleta os tambores de goma resina são transportados por caminhões até a fábrica, onde se inicia o processo de classificação e industrialização.


Transporte fazenda-fábrica